Kicy.






Kicy!


Enquanto o sol brilhava;
Eu lhe esperava no quintal.
E no desenho do papel,
O rascunho ainda tenho guardado.

A tarde fez-se noite;
Mais não teve lua.
O casal da casa ao lado,
Teimava em tentar saber o que se passava em minha casa.

A tv ligada deixava a impressão de mistério no ar.
E o cheiro da noite coloria não só a ponta dos dedos.
Mais todos os cômodos do lugar.

O violão velho no canto da sala;
Começava a tocar.
Músicas especiais que só nós dois gostávamos de escutar.

Minha voz sempre rouca,
Cantava sempre as mesmas músicas.
Só para loucos, a brisa, e a natureza.
Eram sempre as mesmas mais nunca me cansava de cantar.

Saudades do tempo em que lhe tinha sempre por perto.
Das conversas sem nexo.
Das loucuras, lagrimas, silencio, riso.
Que transformava os nossos dias normais em dias especiais.

Hoje as lagrimas molham o pedaço de papel.
E o rascunho borra-se com a lagrima de dor.
Hoje não tenho mais você.
Mais as vazes acho que nunca te tive.

E outra lagrima rola, e outra, e outra.
É o fim de um dia.
É o fim de uma poesia sem rimas.
É o fim de muita coisa.

Porem é o começo de um novo dia.
É o começo de uma nova fase.
E o dia de ficarmos perto já está perto.

E tem sido assim.
Dia após dia.
Noite após noite.
Mais nossa historia não acaba assim.
Muito pelo contrario ela só está começando.


Te amo magra!!!




M.Morandi

Um comentário:

Fernanda disse...

Oiee Marcosss
to passando pra dizer q seu blog ta mtoooo daora =]
depois passa no meu.... tbm ta bem novoooo =]
adooooroooo vc
bju bju